terça-feira, 4 de outubro de 2011

CIGANAS.......




                                                                                                     



CIGANA NAJARA


Vinha um homem montado em seu cavalo, no seu passeio costumeiro, naquela planície verde e linda, quando, num certo local, seus olhos viram uma mulher de cabelos longos, negros da cor de azeviche, olhos pretos e grandes, lábios muitodos, mas de um rosado natural, e pele muito clara fazendo contraste com a cor dos cabelos. Ela sorriu; ele aproximou-se e perguntou:
- Qual é o seu nome?
Ela respondeu: Sou Najara.
Desde este momento, o cavalheiro interessou-se pela moça. E, desde então, lá estava ele, todos os dias, naquele mesmo horário, ao nascer do Sol.
Depois de muitos dias, começou um romance entre o cavalheiro e a moça. Passado o tempo, ele disse para ela:
_ Querida, tenho de fazer uma viagem. Não sei se volto ou não.
Najara pegou sua mão e disse:
_ Nunca mais você vai me ver. O nosso amor foi muito bonito, mas irei perdê-lo.
Tirou uma moeda do seu colar e disse:
_ Leve isto, pois esta moeda é eterna, mas eu não sou.
O cavalheiro afastou-se. Najara olhou para o Sol e disse;
_ Lua de fogo, és a quentura que aquece a Terra. Obrigada por aquecer minha alma.
O tempo passou. O cavalheiro voltou e começou a procurar aquela moça tão linda. Quando avistou um lenhador, perguntou-lhe:
_ Conhece uma moça clara, de cabelos negros e olhos pretos, cujo nome é Najara?
O lenhador assustou-se com a pergunta. O cavalheiro insistiu e o lenhador disse:
_ O senhor está falando de Najara, a cigana, que lia o passado, o presente e o futuro. Senhor, essa cigana já esta morta há anos.
O cavalheiro disse:
- Você esta louco! ela me deu esta moeda! – E contou-lhe todo o romance coma linda moça. Ao terminar, o lenhador disse:
- Senhor, guarde esta moeda, pois isso é a proteção da Cigana mais linda que eu já conheci neste lugar. Ela, em vida, era a protetora dos injustiçados e conselheira no amor.
O cavalheiro disse ao lenhador:
- Quando eu a encontrei, estava com muitos problemas, principalmente no amor, pois tinha sofrido uma desilusão.
O lenhador disse:
- Guarde, então esta moeda com muito carinho, pois Najara irá ajudá-lo.
Quando chegou a casa, o cavalheiro recebeu a notícia de que uma de suas tias iria visitá-lo. Passados alguns dias, a tia chegou, vinha com a filha. Quando o cavalheiro chegou perto da prima para cumprimenta-la, levou um susto – era aquela moça q ele encontrara em seus passeios matinais, o mesmo cabelo, os mesmos olhos, lábios e cor clara. Mas na verdade era sua prima , que viera apagar o sofrimento que ele tivera com a noiva. Najara ajudou o cavalheiro a esquecer a traição. Dali começou seu romance, e vieram a casar-se. Quando nasceu a primeira filha, tinha o rosto de Najara. Então, ele disse:
- Está aí minha Najara.
Essa história foi psicografada pelo cigano Ramão, que em vida, foi o marido da Cigana Najara.


                                                             





                                                                                                        
CIGANA CRISTAL
A respeito da Cristal- sabemos que é uma grande 


Falange desta Cigana a quem trato de Eliana,  é uma
 Cigana menina, que desencarnou por conta de uma grave infecção generalizada, desde cedo.

A partir dos nove anos de idade, Cristal tinha vidências e previa o futuro, muitas vezes desastrosas das pessoas que a cercavam.
Até os vinte e dois anos de idade, viveu o tormento dessa Mediunidade, morando e vivendo em vários lugares.
Considerando seu apreço à beira mar e as àguas dos rios.
Seus Médiuns geralmente são pessoas sencinveis, medrosas e sujestionadas.
Quem carrega a Cigana Cristal, deve se preocupar em trabalhar a alta estima, pois são muito influenciada, pela opinião de quem as cercam.
Quanto ao seu Clã, Ela mesmo não se permite falar.
Daí Ela canta assim:
Foi numa noite de lua
Noite de lua cheia
Ele seduziu a mulher
E a mulher a Ele se entregou
Antes que a lua se deitasse no horizonte
Antes que o dia amanhecesse
Iniciaram a minha existência
Mas como não se amavam
Me fizeram
Sou filha da paixão
E vivo a paixão
Sem perfume vêm do mato, das ervas que seduzem.
Sua cor preferida é o rosa, suas jóias sempre prateadas ou de ouro branco, com pedras de topázio.
Amados, estou falando da Cristal, que conheço, não querendo dizer com isso, que conheço todos os Espíritos da Falange da Cigana Cristal.

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